Olá, tudo bem?
Gratidão por ler nosso artigo aqui no blog!
Estamos inseridos em um mundo de “consumo exibicionista”, como já dizia o economista Thorstein Veblen, onde normalmente gastamos muito além das nossas necessidades básicas.
Sendo assim, o salário mensal, nem sempre é suficiente para honrar os compromissos financeiros, muitos recorrem aos empréstimos consignados, que possuem facilidade de concessão e acabam sendo atraentes em um primeiro momento.
O problema dessa modalidade de contratação de empréstimo, que é muito comum para servidores públicos e pensionistas, é que não se atentam a buscar conhecimento prévio do que é, e de como funciona o empréstimo consignado. Ainda, como se isso não bastasse, muitos deixam as taxas de juros passarem despercebidas e acabam em verdadeiras situações de superendividamento.
A questão é tão séria que muitos se encontram no final do mês com o contracheque zerado, ou seja, ficam sem receber absolutamente nada, dada a quantidade de empréstimos descontados diretamente em folha. Esses casos ocorrem com tanta frequência que fizeram com que a demanda fosse levada até o judiciário, que então decidiu que a cobrança do saldo devedor do consumidor, em casos de empréstimos descontados diretamente da folha de pagamento, não poderia ultrapassar o patamar máximo de desconto de 30% dos rendimentos.
Nossa recomendação é que faça uma análise da sua situação financeira, avalie todos os gastos e elimine o que for desperdício, reduza o que for supérfluo e otimize o que é realmente necessário!
Faça uma relação de suas dívidas, valor pago mensalmente, taxa de juros e quando se findará. Avalie, inclusive, a possibilidade de realizar uma portabilidade destas dívidas e se o seu caso é de superendividamento e está com quase a totalidade de seus rendimentos comprometidos com empréstimos consignados, não deixe de buscar seus direitos, na via administrativa ou judiciária.
Um caloroso abraço,
Marcia Kleemann e Sabrina Demori